Entenda o que são e quais são os chamados "SuperAlimentos"
Todos nós já ouvimos falar em alimentos funcionais e todos os seus benefícios, porém, mais recentemente outro termo foi introduzido para descrever alimentos com benefícios adicionais para a saúde: "superalimentos" ou "superfoods", embora muito ainda necessite ser estudado, inclusive com relação as quantidades recomendadas. Porém temos uma informação que é consensual: estes alimentos são ricos compostos bioativos e atuam como potenciais agentes de prevenção e complementam os tratamentos de doenças crônicas como síndrome metabólica, diabetes, hipertensão, inflamações, autoimunes entre outras.
Muitos são os alimentos com esta classificação e a partir de agora iniciaremos uma série em que falaremos com você semanalmente sobre alguns destes alimentos: brotos, frutas vermelhas (berries), cúrcuma, chá verde, espirulina, alho, gengibre, cacau e pólen de abelha. Esta nova demanda traduz com exatidão a interação entre ciência, tecnologia e culinária/alimentação, reforçando que ao consumirmos estes alimentos devemos estar cientes sobre a melhor forma de preparo e a segurança sobre seu consumo e dose, sempre mantendo a qualidade organoléptica e nutricional. Embora não existam diretrizes oficiais para o que constitui um "superalimento", geralmente esta denominação se aplica a produtos alimentícios que contêm grandes quantidades de nutrientes específicos (por exemplo, antioxidantes, vitaminas e minerais). Devemos deixar claro, portanto, que os reais benefícios só serão potencialmente percebidos ao associarmos o seu consumo a um estilo de vida saudável e sustentável.
Vamos falar brevemente sobre algumas características nutricionais de alguns destes superalimentos:
Berries: Alimentos com elevado teor de fibra alimentar, são naturalmente doces e suas cores significam que são ricos em antioxidantes e nutrientes que combatem doenças. São sazonais e por vezes de custo elevado, podendo ser consumidos em associação com outros destes alimentos, mais acessíveis física e financeiramente.
Peixe "gordos" (salmão, atum, sardinha) - ricos em ômega 3: Só apresentam estas características dependendo de sua procedência, porém, além dos peixes, conseguimos obter o ômega —ácido graxo poli-insaturado— de outras fontes alimentares como a linhaça, por exemplo. Oleaginosas como avelãs, nozes, amêndoas, castanhas e macadâmia são consideradas razoáveis fontes de proteína vegetal; possuem também gorduras monoinsaturadas, que podem ser um fator na redução do risco de doença cardíaca.
Azeite: Excelente fonte alimentar de vitamina E, polifenóis e ácidos graxos monoinsaturados, tudo o que ajuda a reduzir o risco de doença cardíaca.
Grãos integrais: Concentram boa quantidade de fibras alimentares solúveis e insolúveis, além de serem boas fontes de vitaminas do complexo B e fitonutrientes, o que favorece a redução no risco cardiovascular, promoção de saciedade e melhora na flora intestinal.
Iogurtes: Fornecem proteína de bom valor nutricional e cálcio de forma disponível, desempenham melhores benefícios quando tem culturas vivas chamadas probióticos. Procure por iogurtes que tenham "culturas ativas vivas", como Lactobacillus, L. acidophilus, L. bulgaricus e S. thermophilus.
Vegetais crucíferos: Como brócolis, couve de Bruxelas, couve, couve-flor, couve-rábano, mostarda, rabanete e nabo —além de serem ricos em fibras, como grande parte dos vegetais, possuem fitoquímicos, incluindo indóis e tiocianatos bastante estudados na prevenção de alguns tipos de câncer.
Perceba que não é muito complexo introduzir estes alimentos em nossa dieta habitual, eles já estão bastante próximos e conhecidos —basta conhecimento sobre a forma de preparo, como utilizar e as quantidades recomendadas por isto, fique de olho em nosso blog e descubra mais sobre os benefícios dos alimentos.
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